Linda Martini
Composta por cinco elementos (André Henriques na guitarra e voz, Pedro Geraldes na guitarra, Hélio Morais na bateria, Cláudia Guerreiro no baixo e Sérgio Lemos também na guitarra), os Linda Martini tiveram a sua primeira maqueta gravada por volta de 2004/2005 com quatro faixas.
O primeiro álbum da banda, Olhos de Mongol, saiu em 2006 e teve como primeiro single a música Cronófago.
O título do álbum faz referência ao escritor norte-americano Henry Miller que assim descreve a troca de olhares entre perfeitos desconhecidos que, por nenhuma outra razão além do olhar, estabelecem uma empatia imediata.
No passado mês de Março, a banda lançou o seu segundo álbum, Marsupial .
O primeiro álbum da banda, Olhos de Mongol, saiu em 2006 e teve como primeiro single a música Cronófago.
O título do álbum faz referência ao escritor norte-americano Henry Miller que assim descreve a troca de olhares entre perfeitos desconhecidos que, por nenhuma outra razão além do olhar, estabelecem uma empatia imediata.
No passado mês de Março, a banda lançou o seu segundo álbum, Marsupial .
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"No novo trabalho a surpresa começa na escolha estética de apresentação do EP. Existe um reaproveitar de velhas ideias e materiais, o saco invólucro e o matar de saudades do renascido vinil (para os que não sabem que a grafonola existiu, também lá está o cd, não há desculpa para não ouvir). Predomina o branco. A cor dos puros. A soma de todas as cores. A cor da verdade. A cor do ritual de passagem.
Ouve-se a mudança na maturação, nas notas que ganharam cãs. No primeiro som há na garganta um corte de ar. Tudo soa ao ácido da infância que agora não acreditamos que existiu, que matámos com sorrisos quentes de um corpo ainda não nosso, arrastado num slow. Começamos a tirar agora as máscaras dos dias quase felizes. Molas de madeira que prendem no estendal os resquícios dos anos, dos cheiros, dos sons e cores… a corda? A corda de sisal, do estendal, cria em movimento gémeo ao som. Pequenos rasgos na pele, por cima da cicatriz que acabou de fechar. São outros os dias que nos prostituem o corpo e fazemos contas às rugas, numa só mão, que valeram a pena.
A porta fecha-se sem estrondo. O dia não vai ser igual, o dia não pode ser igual, o dia não pode ser igual… embora amanhã vá na mesma acordar sem conseguir fugir, refém de mim." Samanta Velho
Mariana
1 comentário:
Os grandes, a grande. As grandes <3
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